A notícia somos nós.
O PaLOP News, O Brazilian News, As Notícias, A Gingão (ainda?), As Páginas Portuguesas, A Record (na rádio, na Televisão e impresso), a Jungle Drums mais A Radion e O Galo de Barcelos, ++++, são a amostra do mercado de meios a bulir em efervescência em torno da publicidade que em português se traça.
Mais recentemente, a Ponte e a Pinguim, vieram dar as boas vindas à “Gazeta”, o novo jornal de Língua Portuguesa no Reino Unido.
A notícia, fundamenta-se numa mensagem de e:mail de Nuno Mendes, Administrador do Grupo Eagls.
O antigo editor do Jornal Regiões, volta agora com um novo projecto. O Grupo que se tem destacado na imprensa por negociar na área dos seguros e das telecomunicações decide agora investir nos meios.
Nuno Mendes informa que o meio a criar visa publicitar as actividades do Grupo Eagls abrindo a porta a empresas que se pretendam associar publicitáriamente.
Na rádio, além da Record a bater todas as lideranças, Londres a emitir em AM e Thetforf em FM, existem em curso um conjunto de projectos aspirantes a serem notícia. Isto demonstra a vitalidade dos projectos de media que atrai cada vez mais investidores no mercado de Língua Portuguesa sendo o reflexo de que esta comunidade é perfeitamente capaz de sustentar a sua imprensa e isso é um sinal muito positivo por parte da comunidade..
A partilhar o mesmo mercado, a Lambeth Life divide auditório com a imprensa de Língua Portuguesa. De forma tímida é certo mas eficaz.
No Brazilian News, o seu Editor carismático Marcelo Mortimer anuncia a sua saída para um projecto em Língua Indiana e isto mostra que os que falam português singram na profissão nem que essa se chame jornalismo.
À margem de todas as movimentações, a revista Leros segue imparável no volume de vendas e tornou-se já um fenómeno a que nomeadamente a comunidade brasileira não consegue resistir.
Propriedade de Vicente Lou, este projecto com quase duas décadas de existência, começou por ser uma pequena revista de poucas páginas mas que é hoje a referência da comunidade do Brasil.
A comunidade de Língua Portuguesa no Reino Unido tem demonstrado uma capacidade ímpar de testar os seus meios e de fomentar o seu espiríto associativo, seja ele pela dinâmica religiosa, cultural ou desportiva.
É assim que se espera encontrar Londres em Setembro quando as pessoas estiverem a regressar de férias.
A nova agência de Meios do grupo Record tem exigências que poderão interpretar um barómetro para se aferir de quem cumpre ou não as exigências negociadas. Este mecanismo carece no entando de uma vertente associativa que represente cada um dos interesses.
Com a dinâmica demonstrada, o mercado em português tende a especializar-se na contratação de meios para negociar com a imprensa e é neste contexto que aparece também a Agência Tauros pela mão de Teresa Dinis, ex Directora de Marketing da LCC.
Depois, toda uma série de sites de internet mexe com blogs de fotógrafos com parcerias publicitárias e cujo ranking neste momento parece apontar para Randes Nunes, o fotógrafo brasileiro da Atlanta Hall.
Fora de Londres, as comunidades distantes, anunciam-se pela internet num frenesim de salas de chat, datting em português pelos “imigrantes afora” e com uma diversidade esclarecedora.
É este o movimento dos meios em português no Reino Unido.
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