Mostrou-me listas infindáveis de ofertas e toda uma papelada cheia de contabilidade. Para um homem de letras, é como o fugir do diabo da Cruz. Não me passou despercebido que o Carlos Dinis me deixou sózinho com a pasta e eu pude desfolha-la, sem entender nada do que lá estava escrito. Desfolhei-a e não li uma única linha.
Não discuto se as caridades prestadas podem ou devem ser discutidas mas discuto que isso seja feito na praça pública.
Escolhi pertencer aos Amigos de Peixe porque de alguma forma me senti em casa. Com todas as tricas e dicas nunca fui para um jantar dos Amigos de Peixe com fato de trabalho. Posso aproveitar uma foto ou outra, um momento ou outro ou até um restaurante de um anunciante e é elegante da minha parte fazer o boneco no jornal. O pano caiu na nódoa.
Não acredito que eu seja a única pessoa a chegar ao Carlos Dinis e a fazer perguntas pelas contas e ter como resposta um "quem não deve, não teme". Foi a atitude do Carlos Dinis que me convenceu que eu estava em casa.
Escrevo muitas coisas que não assino. Mas esta eu assino.
Alcino G. Francisco
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