A morte do angolano que ocorreu por altura da sua deportação no incidente registado no aerporto de Heatrow começa a ganhar contornos que levantam suspeitas.
A sociedade angolana em Londres mobiliza-se para uma marcha em 12 de Novembro ás 10.30pm com início na porta da Embaixada de Angola e que termina com a entrega a Theresa May do Ministério do Interior uma carta a chamar a atenção para o problema da violência exercida.
Trabalhos publicados pelo The Guardian, incluindo vídeos no site demonstram claramente que o respeito pelo ser humano pode estar em dúvida.
Tanto quanto foi possível apurar pelo PaLOP News, os agentes da G4S, empresa privada contratada pelo Home Office encontram-se já sob caução e são diversas as autoridades inglesas que estão a investigar o assunto.
o PaLOp news tem conhecimento de um facto que se relaciona com uma discoteca, havendo porém duas versões a circular não esclarecendo se se trata de um desacato numa discoteca no Reino Unido ou em Luanda antes deste cidadão vir viver para Londres.
Uma outra versão não confirmada, dá como possível que Jimmy Mubenga possa não ser natural de Angola mas que seja um cidadão que possui a documentação angolana para efeitos de asilo político, condição em que se encontram muitos cidadãos angolanos em função do clima de guerra que o País viveu durante mais de 30 anos.
O caso tem vindo a mobilizar a sociedade que parece pouco receptiva a permanecer sem explicações para o que aconteceu. "Se tivesse sido o inverso seria um caso internacional" - refere ao PaLOP News um angolano a residir em Londres.
A Embaixada de Angola aguarda que os resultados sejam divulgados pelos canais oficiais para se
pronunciar. Os vídeos exibidos no site do The Guardian e os testemunhos gravados deixam contudo os agentes numa posição pouco confortável já que não será fácil explicar como é que 3 homens com mais de 100 kilos cada um se sentam em cima do homem que se vê na fotografia.
O PaLOP News vai continuar a acompanhar este caso.
